Originalmente, a Niantic em parceria com a Portkey Games, nova subsidiária da Warner Bros Games que está dedicado a realizar projetos do universo Harry Potter, anunciaram na última quinta-feita (20) que o título estaria disponível nos Estados Unidos e Reino Unido. Outros países datam para lançamento nas semanas seguintes, mas sem informações adicionais.
Mergulhe no universo de Harry Potter: Wizards Unite
Assim como Pokémon GO, o jogo possui um conceito parecido. Diferente de jogos com narrativas lineares ou até mesmo mundos virtuais chamados sandbox, o jogo se utiliza de geolocalização e realidade aumentada para explorar o mapa virtual, que se assemelha ao mapa real. Isso faz com que os jogadores explorarem o mundo para conseguir itens mágicos. Harry Potter: Wizards Unite teve seu beta lançado na Austrália e Nova Zelândia em maio, fazendo com que diversos bugs fossem corrigidos, além dos usuários darem diversos retornos sobre como as mecânicas se comportam nos ambientes reais. No que diz respeito à história, depois de atingir certo nível, os jogadores receberão perguntas que podem levar seu personagem do jogo a se tornar um Auror, um Zoólogo Mágico ou até mesmo um Professor em Hogwarts. Cada caminho seguido terá suas próprias habilidades que poderão ser desenvolvidas ao longo do jogo. Os jogadores também vão poder tirar uma selfie utilizando filtros temáticos do jogo, como a borda de uma casa em Hogwarts ou, até mesmo, os óculos de Harry Potter com a cicatriz. Personagens favoritos dos fãs também estarão presentes no jogo, embora Moffit diga que há um equilíbrio entre trazer rostos familiares e deixar os jogadores fazerem sua própria jornada. “Você tem que ser você mesmo”, diz ele. “Nem todo mundo pode ser Harry Potter, isso não faz sentido.” Moffit também frisou que o jogo possui mecânicas novas. Dentre elas, uma das que mais chama atenção é a capacidade de preparar poções, capazes de dar vantagens nas lutas mais difíceis. Para criá-las, no entanto, é preciso encontrar ingredientes que estão espalhados pelo mundo do jogo. A disponibilidade dos itens terá variação geográfica. Isso significa que alguns itens só estarão disponíveis em algumas regiões, assim como os Pokémon aquáticos podiam ser encontrados mais facilmente em praias. Porém, a novidade é que as condições climáticas do ambiente também afetarão o acesso aos recursos. De todo caso, o objetivo principal de Harry Potter: Wizards Unite é que jogadores consigam capturar os Magis, criados por Catástrofe. Eles podem ser artefatos, criaturas, pessoas, ou até mesmo memórias que deixam rastros, e poderão ser encontrados em lugares públicos como parques, universidades e restaurantes. Três anos após o lançamento de Pokémon GO, o jogo ainda possui uma comunidade dedicada. Moffit acredita que a “energia e entusiasmo” dos fãs de Harry Potter pode significar que muitas pessoas irão adotar o novo jogo da empresa. No evento de pré-lançamento, que ocorreu na Universal Studios de Los Angeles, muitos fãs chegaram com antecedência e devidamente fantasiados para a ocasião.
Harry Potter no celular
Como o jogo ainda não está disponível no Brasil, existe uma opção para quem quer adentrar o universo da magia com um jogo de celular: o Harry Potter: Hogwarts Mystery. Na aventura RPG, disponível grátis para Android e iOS, os jogadores são capazes de criar um personagem inédito para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. O jogo permite pegar a famosa carta de ingresso à escola, além de permitir duelar, ganhar pontos e aprender magias. Passando-se depois do nascimento de Harry Potter e antes dele ingressar no colégio, o game permite encontros com personagens famosos e icônicos da franquia – e você pode até ser amigo deles! Harry Potter: Wizards Unite está disponível para Android e iOS apenas nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália. Não há previsão exata de lançamento no Brasil, porém há a possibilidade de fazer o pré-registro e saber em primeira mão quando for disponibilizado por aqui. Mais informações serão divulgadas site oficial do jogo. Confira o trailer abaixo: Fonte: The Verge e The Guardian.